Um olhar sobre o Mundo

Por Angola e o Mundo enquanto há vida...

Tuesday, December 12, 2006

Violência no Chile

Tal como referi, não foi desta que reuniu-se o Bom Senso entre os simpatizantes do ex-ditador chileno Pinochet e os inimigos.
Os violentos incidentes ocorridos no Chile após a morte de Pinochet saldaram-se por ferimentos em 43 polícias e 99 manifestantes detidos. Os incidentes ocorreram junto ao palácio presidencial, quando a policia quis parar manisfestantes que celebravam a morte do ditador.
Pelos visto, nem sempre as coisas xorrem tal como nós pensamos aos olhos da política. Mesmo morto, o juiz espanhol Baltazar Garzon, que ordenou a prisão de Augusto Pinochet, em Londres, em 1998, defende a continuação das acções judiciais iniciadas contra o ex-ditador chileno, apesar de este já ter falecido. A ver vamos se isto terá ou não efeito...enquanto ditador, para Pinochet tudo era possível.
El BV - HAJA PAZ.

Monday, December 11, 2006

A Morte de Pinochet

"A Vida é um certo período de tempo, em que a pessoa vive, respira, suspira, cospira, transpira, aspira e morre". Anónimo. Assim aconteu ao ex-lider chileno.
O ex-ditador chileno, Augusto Pinochet, morreu ontem, aos 91 anos, no Hospital Militar, depois dp miocárdio que ditou o seu internamento. Pinochet esteve no poder de 1973 a 1990, período durante o qual morreram e desapareceram mais de três mil pessoas. O general era acusado de dezenas de violações dos direitos humanos, mas não chegou a enfrentar o julgamento devido ao seu débil estado de saúde.
Sabe-se também que Pinochet era o braço de ferro da não introdução do regime comunista no Chile, no período de guerra fria. Quando a notícia da sua morte foi ao ar, houve festas, danças, alegria, jogadas de objectos, por parte dos seus inimigos, e choros, tristezas, maus estados de saúde dos seus simpatizantes. Agora espera-se que os seus simpatizantes conformam-se com a morte do seu ditador, e os inimigos usem o Fair Play, no intuito a não surgir revoltas drásticas que o Chile ja viveu no passado. Esta é uma ideia...Será que as pessoas nos momentos de dores e alegrias, na vitória e na derrota, são capazes reunir o bom senso? Vamos aguardar!.
El BV "HAJA PAZ".

Thursday, December 07, 2006

Votos de Um Óptimo Natal!

Caros amigos estudantes,

Espero que a vontade de saber sempre, sempre mais continue a crescer em vós. Alegar horizontes, aumentar os conhecimentos e pôr os talentos ao serviço dos outros são as grandes missões.
Aqui vai mil abraços do vosso amigo BV e felicitações de um natal especial..., e que a estrada da vida vos conduza sempre no bom caminhar da felicidade e da bondade. Força e coragem, porque tarde ou cedo o esforço feito dará fruto.
O cultivo das qualidades intelectuais deve ser fundamental na foramação do homem do amanhã, proporcionando cada vez mais os verdadeiros talentos cedidos pelos transcendentes. Cultivem aquilo que está em vós e que o vosso tempo dará muitos frutos.
Bom Natal e Próspero ano de 2007.
Sempre o vosso amigo e colega...El Benvindo Luciano.

Tuesday, December 05, 2006

A INSTABILIDADE POLÍTICA NA GUINÉ BISSAU

Esta é uma semana de intenso desentimento na Guiné Bissau.
Primeiro, pelo regresso do Kumba Yalá depois de umas férias estratégicas em Marrocos a seguir o resultado das eleições no passado recente. Segundo, o descontentamento do PAIGC, alegando a falta de clareza no acto eleitoral e no resultado do mesmo. Terceiro, o comunicado da União Geral dos Trabalhadores na realização de uma greve geral de três dias, a partir de hoje, contra a falta de estratégias e critérios do governo de Aristides Gomes. O secretário-geral da central sindical, Desejado Lima da Costa, disse que "a paralisação tem em conta a permanente falta de diálogo do executivo". Um quarto ponto, é aquele que ainda não existe, mas não se deixa de pensar nele, visto que a Guiné viveu o intenso conflito étnico, partidário, que pode voltar acontecer...porque actualmente Guiné vive de uma instalbilidade politica, pela falta de entendimento e união entre os partidos, e que isto vai afectar muito nas questões económicas e sociais num futuro breve... o problema da Guiné é o problema de muitos países africanos. Há que pensar numa possível solução, que passa precisamente na vontade política do povo guinense, do povo africano, aos governos em particular, só daí é que pedimos apoio a Comunidade Internacional, que a meu ver está desesperada, porque os conflitos nunca mais terminam em muitos países africanos. Aqui lembro-me do velho diatdo" ajuda se quiseres ser ajudado". Espera-se que não volte acontecer um outro conflito étnico como na Somália em 1993, o genocídio no Ruanda em 1994, a situação no Sudão na região de Darfur, o caso do Congo Democrático e enfim.
Perante estas situações, só me resta traçar umas linhas...que no fundo é uma constatação à sabor de tristesa e solidadariedade com a população guinense, aliás, um país que me simpatizo fruto das boas amizades no seio universitário e não só. Acima de tudo por ter orgulho de ser africano e estar um pouco atento com o que se passa em África e no mundo inteiro. O problema de África só depende mesmo do povo africano, de nós africanos...

NOÇÃO DE ESTADO EM ÁFRICA

Durante esta semana estava pensar: “Apesar da Cooperação Internacional, o peso da dívida externa e as políticas de ajustamento estrutural têm constituído sérios constrangimento e provocado graves distorções ao processo de desenvolvimento económico das sociedades africanas”. Dai que partilhei com alguns dos meus amigos Félix, Lino, e vimos que dentre vários pontos que estão na base do meu pensamento, “Uma Boa Noção de Estado em África” pode diminuir determinados problemas que assola esta continente, conhecido também como – O Berço da Humanidade.

NOÇÃO DE ESTADO EM ÁFRICA

A forma do Estado é um determinado método de organização e de realização do poder estatal num determinado território o que se revela na estrutura e relações entre os órgãos do Estado e as regiões que a compõem e nos métodos de actividade do aparelho do Estado. Entre as várias funções do Estado, tenho a frisar a função jurídica, que visa a criação de norma jurídica, execução das normas do direito destinados a preservar as normas dos direitos; função não jurídica, consiste nos tipos de actividades de mecanismo estatais que não se encontram nas respectivas normas jurídicas, como exemplo, o trabalho organização promovidas pelos órgãos estatais. Estas funções de Estados realizam-se por meio de diversos métodos, alguns dos quais são comuns para todas as funções e outros são inerentes somente algumas destas funções. Dentro das funções jurídicas estão presentes as funções legislativas, executivas e judiciais. Nas funções não jurídicas estão presentes as funções políticas e funções técnicas[1].
Segundo a natureza do Estado, África tem uma geografia extensa, um povo e um território, e neste território o Estado exerce o poder político, dever político, quer colectivo, quer uma nação organizada. Esta é uma realidade desde que os seus países se tornaram independentes e os seus objectivos passam necessariamente pela Segurança, pela Justiça e pelo Bem-Estar social.
Estes três objectivos de cada Estado (segurança, justiça e bem-estar social), no contexto da crise da dívida externa dos países africanos, tenho a salientar que a segurança, justiça e bem-estar social são três elementos essenciais que não deveriam faltar num país, desde que haja pessoa humana.
A segurança num país dá tranquilidade e confiança no existir diário. Ela ajuda os cidadãos a viverem as suas liberdades, garantindo-lhes a liberdade e a firmeza existencial.
A justiça é um bem social cuja realização ajuda os cidadãos a cumprirem os seus deveres e a gozarem dos seus direitos.
O bem-estar social é o efeito normal, mais lógico e imperativo da presença e da concretização da segurança e da justiça num país habitado por pessoas.
Nos países africanos, os Estados tencionam garantir o bem-estar social dos cidadãos, procurando implantar a segurança e a justiça nos respectivos países. Contudo, as circunstâncias históricas e as vicissitudes dos tempos forçam os governantes a arriscarem-se na procura das condições que permitam a vivência da justiça em segurança. Em atenção a isso, às vezes, eles são obrigados a recorrerem às Instituições estrangeiras a fim de pedirem ajuda económico-financeira.
Porém, nem sempre os governantes africanos são bem sucedidos; acho eu, e disso estou convencido, que eles desejam fazer o bem para as populações africanas, mas não são capazes de o fazer. É lamentável. O culpado e as razões desse insucesso são claras e óbvias: ‘a pobreza, as dificuldades na gestão, a falta de segurança, da justiça e do bem-estar que abalam as populações dos Estados africanos, infelizmente assolam também, de uma forma profunda, os próprios governantes. Por isso, não é fácil deixar o óbito da mãe em casa para ajudar o vizinho a chorar a sua esposa’. Daí a razão da existência das dívidas externas, das guerras e dos outros males sociais nos Estados africanos, cujo controle escapa às capacidades dos actuais governantes africanos e reclama a mão mais séria e a cabeça mais erguida dos jovens africanos. Porém, ‘quando um pássaro não consegue controlar o seu ninho, os seus ovos acabam por enriquecer as galinhas domésticas’.
Será que é a falta da noção de Estado em África? A meu ver, os Estados africanos têm uma independência formal e não material, são autónomos e sendo autónomos são uns Estados como quaisquer outros. A ser assim, o que poderá estar em causa, não é a noção dos próprios Estados mas sim os seus desenvolvimentos e rever as suas funções e os seus objectivos!!!!
EL BV – HAJA PAZ.