A INSTABILIDADE POLÍTICA NA GUINÉ BISSAU
Esta é uma semana de intenso desentimento na Guiné Bissau.
Primeiro, pelo regresso do Kumba Yalá depois de umas férias estratégicas em Marrocos a seguir o resultado das eleições no passado recente. Segundo, o descontentamento do PAIGC, alegando a falta de clareza no acto eleitoral e no resultado do mesmo. Terceiro, o comunicado da União Geral dos Trabalhadores na realização de uma greve geral de três dias, a partir de hoje, contra a falta de estratégias e critérios do governo de Aristides Gomes. O secretário-geral da central sindical, Desejado Lima da Costa, disse que "a paralisação tem em conta a permanente falta de diálogo do executivo". Um quarto ponto, é aquele que ainda não existe, mas não se deixa de pensar nele, visto que a Guiné viveu o intenso conflito étnico, partidário, que pode voltar acontecer...porque actualmente Guiné vive de uma instalbilidade politica, pela falta de entendimento e união entre os partidos, e que isto vai afectar muito nas questões económicas e sociais num futuro breve... o problema da Guiné é o problema de muitos países africanos. Há que pensar numa possível solução, que passa precisamente na vontade política do povo guinense, do povo africano, aos governos em particular, só daí é que pedimos apoio a Comunidade Internacional, que a meu ver está desesperada, porque os conflitos nunca mais terminam em muitos países africanos. Aqui lembro-me do velho diatdo" ajuda se quiseres ser ajudado". Espera-se que não volte acontecer um outro conflito étnico como na Somália em 1993, o genocídio no Ruanda em 1994, a situação no Sudão na região de Darfur, o caso do Congo Democrático e enfim.
Perante estas situações, só me resta traçar umas linhas...que no fundo é uma constatação à sabor de tristesa e solidadariedade com a população guinense, aliás, um país que me simpatizo fruto das boas amizades no seio universitário e não só. Acima de tudo por ter orgulho de ser africano e estar um pouco atento com o que se passa em África e no mundo inteiro. O problema de África só depende mesmo do povo africano, de nós africanos...
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